
"Não há comicidade fora daquilo que é propriamente humano. Uma paisagem poderá ser bela, graciosa, sublime, insignificante ou feia; nunca será risível. Rimos de um animal, mas por termos surpreendido nele uma atitude humana ou uma expressão humana. Rimos de um chapéu; mas então não estamos gracejando com o pedaço de feltro ou de palha, mas com a forma que os homens lhe deram, com o capricho humano que lhe serviu de molde. Como um fato tão importante, em sua simplicidade, não chamou mais a atenção dos filósofos? Vários definiram o homem como “um animal que sabe rir”. Poderiam também tê-lo definido como um animal que faz rir, pois, se algum outro animal ou um objeto inanimado consegue fazer rir, é devido a uma semelhança com o homem, à marca que o homem lhe imprime ou ao uso que o homem lhe dá."
Brotou em mim um pensamento libetador, ao reencontrar bergson, na boca da dani, numa sexta a noite: o riso é inteligente, o drama emocional. O riso tem distanciamento o drama envolvimento. Peter szondi que me desculpe, mas estou preferindo o bergson...ou ao menos tentando.... o querido edder quem o diga: a gente anda rindo bastante das desgraças alheia. Afinal tudo isso é mesmo patético.................
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